Crialme e Pedrosa & Rodrigues compram soluções MIND – Jornal T
06/12/2017

A Mind vendeu quatro das suas soluções para empresas têxteis (Crialme – na foto, com Fernando Meireles, Managing Partner da empresa -, Pedrosa & Rodrigues, CRS e Carcemal) na sequência da participação na Feira Maquitex, que decorreu em Outubro, na Exponor, onde as suas soluções de software e de corte automático de duas cabeças para confecção foram apresentadas pela primeira vez.

Embora a Mind seja uma empresa que desenvolve software para várias áreas industriais, designadamente têxtil, automóvel, estofos, calçado e marroquinaria, em Portugal e na China dispõe de uma parceria com a empresa suiça da Zund, que produz máquinas de corte de elevada performance, que lhes permite vender soluções completas – software Mind mais máquinas de corte da Zund.

Em Portugal, essa parceria com a empresa suiça Zund tinha levado já a Mind a fornecer software e máquinas de corte automático de uma cabeça a várias empresas, incluindo algumas de referência como a Crialme, Petratex, Soeiro Têxtil, Blur, Cordeiro & Campos e LBT.

Agora, a Mind deu um salto em frente passando a fornecer este tandem de software mais máquinas de corte de duas cabeças. O sucesso desta solução é explicado por Vítor Duarte, director da Unidade de Negócios da Mind: “O habitual na confeção era produzir máquinas de corte orientadas para grandes quantidades. Agora, com os novos modelos de negócio e consequentes desafios na área da confecção, essas máquinas deixaram de ser interessantes em muitas situações. As soluções Mind/Zund permitem uma maior flexibilidade e qualidade do processo de corte, adaptando-se à elevada rotatividade de modelos e a pequenas quantidades”.

A Mind tem a sua origem como uma spinoff do INESC Lisboa, estabelecendo-se como empresa em 1997, desenvolvendo software para várias áreas. Mais recentemente, na sequência dessa parceria com a Zund, que passa também por a Mind fornecer software à própria multinacional suiça para as máquinas de corte que esta vende em todo o mundo, focou-se em soluções de sofware avançadas para máquinas de corte de duas cabeças para a confecção em Portugal.

“Este ano estivemos bastante mais focados no têxtil, que está com uma dinâmica muito forte. Se em 2016, o sector têxtil representou cerca de 20% do nosso volume de facturação, este ano irá representar cerca de 50%”, descreve Vítor Duarte. Os restantes sectores, como automóvel, calçado e estofos, são as outras áreas de atuação que representam os restantes 50%.

“Há factores que distinguem esta solução de software e máquina de corte com duas cabeças das restantes que estão no mercado. Desde logo, são máquinas de elevada qualidade, produtividade e baixos custos de manutenção. Depois, dispõe de soluções de software altamente inovadoras, lendo materiais em xadrez ou riscas de tecidos e malhas, ajustando automáticamente as peças às deformações do material para além das soluções orientadas para a impressão digital. A tecnologia de corte, também permite elevadas poupanças em consumíveis (não utiliza papel e plástico) comparativamente com a concorrência.”, sublinha Vítor Duarte.

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